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No passado dia 11 de fevereiro, a Santa Casa da Misericórdia de Alcochete celebrou, na Capela do Lar Barão de Samora Correia, uma missa especial em comemoração ao Dia Mundial do Doente. A cerimónia contou com a presença de 50 pessoas, entre as quais idosos residentes, funcionários, mesários, entre outros, e foi presidida pelo capelão da instituição, o Sr. Padre Jorge Manuel Lages de Almeida. A celebração iniciou-se com um discurso emocionado da Senhora Provedora da Santa Casa, que destacou a importância do dia e o valor do apoio espiritual e humano prestado aos utentes da instituição. A sua intervenção refletiu sobre a missão de cuidar, não só da saúde física, mas também do bem-estar emocional e espiritual de cada idoso, enfatizando a importância do conforto e da esperança em momentos de fragilidade. Seguiu-se a missa, que foi um momento de oração e reflexão para todos os presentes. O Padre Jorge Manuel Lages de Almeida, com a sua palavra serena e acolhedora, guiou a comunidade de fé num ambiente de paz e devoção. Durante a celebração, as palavras de conforto e de fé foram dirigidas especialmente aos doentes e a todos aqueles que se encontram em situações de vulnerabilidade.
A celebração do Dia Mundial do Doente na Santa Casa da Misericórdia de Alcochete é mais uma demonstração do compromisso da instituição com a promoção do bem-estar integral dos seus utentes, em todas as suas dimensões. A fé e a espiritualidade continuam a ser pilares fundamentais no acompanhamento diário dos idosos, que se sentem acolhidos e apoiados pela comunidade da Misericórdia. Fotos da cerimónia ilustram a importância deste momento, captando a união e a serenidade dos presentes, e a atenção dedicada a todos os detalhes que tornaram este evento tão significativo para os idosos e para a instituição.
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Foi com grande entusiasmo que a Santa Casa da Misericórdia de Alcochete acolheu a visita de Sua Eminência Reverendíssima, o Senhor Cardeal D. Américo Aguiar, Bispo de Setúbal, no passado dia 7 de novembro de 2024. A visita, que decorreu entre as 16:00 e as 18:00, foi marcada por momentos significativos de comunhão e partilha. O Cardeal D. Américo Aguiar iniciou a sua visita com um percurso pelas instalações da Santa Casa, onde teve a oportunidade de conhecer de perto o Centro de Dia e a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI). Durante a sua passagem, o Cardeal demonstrou grande interesse e carinho pelos utentes, trocando palavras de conforto e esperança. A visita prosseguiu com uma breve visita ao Museu de Arte Sacra/Igreja da Misericórdia. Sucedeu-se uma paragem na Capela de Nossa Senhora da Vida, onde o Cardeal conduziu uma breve reflexão, convidando todos os presentes a renovar a fé e a solidariedade.
A jornada culminou com um lanche servido no Salão Nobre da instituição, onde a convivência e a alegria foram os protagonistas. A Provedora da Santa Casa, Maria Manuela de Oliveira Delgado Boieiro, expressou a sua satisfação e honra pela visita, ressaltando a importância deste encontro para a comunidade local. A visita do Cardeal é um testemunho do compromisso da Igreja com as comunidades e com os mais necessitados, e certamente deixará uma marca positiva na história da Santa Casa da Misericórdia de Alcochete. Todos aguardam com expectativa futuras visitas e a continuidade deste trabalho em conjunto.
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No dia 14 de dezembro de 2024, a Capela Nossa Sra. da Vida foi palco de uma atuação Natalícia organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Alcochete em parceria com o Orfeão da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898. O evento, marcado para as 15h30, proporcionou momentos encantadores que invocaram o verdadeiro espírito natalício, além de celebrar a beleza da capela, que se abriu mais uma vez para a comunidade. A atuação foi uma oportunidade para reunir as pessoas em torno da música e da tradição, reforçando laços e espalhando alegria nesta época festiva
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Após obras de requalificação que duraram quatro anos, a Igreja de Nossa Senhora da Vida reabriu as suas portas à comunidade
Na frente ribeirinha da vila de Alcochete, há segredos que resistem ao tempo. Um deles é a Igreja de Nossa Senhora da Vida, edificada na segunda metade do século XVI e reaberta ao público no final de 2023, após obras de requalificação financiadas pelo Fundo Rainha Dona Leonor (186 mil euros) e Misericórdia de Alcochete, no valor total de 330 mil euros. Após “incansáveis tarefas”, ao longo de mais de quatro anos, a provedora congratulou-se com o resultado desta empreitada, mas admitiu ao VM a sua preocupação com os encargos decorrentes da reabilitação e manutenção do edifício. “Foi para a anterior Mesa Administrativa uma deliberação difícil, discutível, mas corajosa perante os encargos financeiros assumidos com enorme esforço face aos parcos rendimentos da instituição”, proferiu no discurso de inauguração, a 9 de dezembro de 2023. Maria Manuela Boieiro lamentou ainda a falta de apoio financeiro do município na recuperação de uma capela “cujo valor histórico é indiscutível e faz parte da memória coletiva dos alcochetanos”.
O início da obra gerou surpresa entre a população, que reagiu com “admiração e esperança porque a capela está muito ligada à sua vida”, constatou a provedora. Dois dias após a inauguração, as portas abertas chamaram a atenção dos habitantes que pediram para entrar e conhecer o espaço. “Moro cá há tanto tempo e nunca vi esta igreja aberta. Está muito bem, gostei de ver. Muitos parabéns!”, exclamou uma alcochetana, que mora nas redondezas, na companhia de uma vizinha de 75 anos que “mora aqui há 60 anos” e só hoje a viu por dentro. O edifício, classificado como monumento nacional em 1996, foi construído em 1577 por um médico de Alcochete, Afonso de Figueira, e a sua mulher, Júlia de Carvalho, que se encontram sepultados junto ao altar-mor e doaram o templo à Misericórdia. No século XVII, esta antiga ermida, de invocação ao Espírito Santo, passa a designar-se de Nossa Senhora da Vida, por influência de Nuno Álvares Pereira, e em 1758 as paredes da nave foram revestidas por azulejos, com representação de cenas da vida da Virgem, adquiridos a um azulejador de Lisboa.
A requalificação deste conjunto azulejar foi uma das tarefas mais exigentes em todo o processo devido à falta de azulejos e condições ambientais do local. “Faltavam 80% dos azulejos originais e o salitre e a humidade faziam saltar os azulejos. Quinze dias depois de os fixarem estava tudo caído no chão”, recordou a provedora, louvando a competência e dedicação da equipa que zelou pela conservação deste património histórico desde o telhado, aos altares, cúpula, paredes e azulejos. “Expressamos a todos vós o nosso apreço e reconhecimento”, reconheceu na cerimónia de inauguração.
TEXTO: ANA CARGALEIRO DE FREITAS FONTE: VOZ DAS MISERICÓRDIASÚltimas Noticias